Sejam todos bem-vindos!

Olá pessoal,

Estamos iniciando mais uma turma com a Formação Proinfo Integrado 40 horas. Um programa do Governo Federal em parceria com os estados e municípios, no intuito de capacitar professores para o uso do laboratório de informática da escola como uma ferramenta pedagógica. Neste espaço poderemos compartilhar nossas experiências profissionais e pedagógicas, ensinando e aprendendo juntos com a experiência do outro. Explorem bastante o ambiente que foi criado para vocês. Sucesso a todos.
Ana Lúcia - Multiplicadora

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Diário de Bordo - Sérgio Rocha

ILHA DAS FLORES

A primeira coisa que nos choca ao conhecermos o documentário “Ilha das Flores” é sua abertura que repassa a informação que Deus não existe, claro que isso choca àqueles que acreditam em sua existência. Entretanto ao assistirmos, percebemos o verdadeiro sentido da informação.
Aparentemente imaginamos que o documentário apresenta a capacidade do cérebro humano, outro momento acreditamos se tratar da possibilidade de produção de tomates, feita pelo homem, fazendo disso um meio de vida e sobrevivência ou imaginamos que, meramente, seja um documentário para tratar de questões sociais. Se assim pensamos, acredito que não estamos na verdade raciocinando na diversidade de problemática causadas pelo homem que tem um cérebro tão altamente capaz. Capaz de produzir, reproduzir, mas, principalmente, de destruir não apenas coisas, mas o próprio homem. Como conceber um homem que produz tomates faz disso dinheiro, mola propulsora da sociedade econômica, e ao mesmo tempo consegue dar mais valor a um porco do que ao seu semelhante. O que na verdade estamos fazendo? Como podemos ser tão inteligentes e ao mesmo tempo agirmos de forma tão medíocre para com o outro? Tais questionamentos nos levam a raciocinar sobre nossas ações, principalmente enquanto educadores que buscamos ser.
A miserabilidade existente na Ilha das Flores é alarmante, mas nos faz refletir sobre nossa parcela de contribuição para que tudo isso seja a realidade na vida de muitos. É preciso nos conscientizarmos de nossas ações e buscarmos mudar a realidade na qual muitos estão inseridos.


Professor Sérgio Rocha

Diário de Bordo - Sérgio Rocha

DO SONHO AOS ARES

Quantos sonhos já tivemos desde a mais tenra infância até chegarmos a vida adulta. Caso paremos para relembrar e até mesmo raciocinarmos sobre estes, perceberemos o quanto cada um foi importante para cada um de nós.
Santos Dumont é na realidade o reflexo de um sonho cultivado e realizado. Ele jamais desistiu da possibilidade de voar e conseguiu, seu feito tornou-se uma das maiores realizações da raça humana. Sua proeza nos faz refletir e lutar para que não haja a desistência de cada sonho um dia cultivado por nós.
Meu sonho que hoje procuro cultivar é o de que um dia todos os profissionais da educação estarão com suas mentes voltadas para a seriedade de nossa área educacional, pautados na responsabilidade de fazer o melhor por cada discente. Vislumbrando a possibilidade de olharmos para nossas escolas com mais seriedade e não as concebendo como possíveis cabides de empregos frustrados.

Professor Sérgio Rocha

Diário de Bordo - Sérgio Rocha

A importância da tecnologia em sua vida pessoal e profissional

Ao pensarmos na tecnologia vislumbramos o fato de que ela modificou, melhorou e intensificou de alguma forma nossas vidas.
Pensemos primeiro no período em que tudo era manufaturado e que a Revolução Industrial revolucionou a sociedade de uma época, trocando o trabalho braçal por ágeis braços mecânicos que terminava por fazer o trabalho de dez homens em poucos minutos.
Reflitamos agora na intensificação do mercado tecnológico que tem interferido nas vidas pessoais e profissionais de todo e qualquer indivíduo. A tecnologia faz parte de nosso cotidiano em todo e qualquer momento, no pagamento de uma conta, na hora de um trabalho escolar e até mesmo no de darmos nossas aulas enquanto educadores.
A tecnologia tornou-se ferramenta útil e podemos exemplificar isso também com essa formação que se torna mais prática para seus participantes por se tratar de um curso a distância.

Professor Sérgio Rocha

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Diário de Bordo - Profª. Aldenice

lha das flores

O vídeo leva a uma reflexão sobre o nosso papel na sociedade atual, mostra a evolução dos seres vivos e suas adaptações ao mundo em que vivem. Muitas vezes essas adaptações não são favoráveis gerando desigualdades humilhantes, que provoca nosso senso crítico para nossas reais necessidades. É preciso um olhar de bondade, de discernimento, e se colocar no lugar do outro para juntos minimizar tal situação.
Este documentário mostra as relações de consumo, de trabalho, de reaproveitamento, e as interações entre os seres vivos e suas dependências, a complexidade desse sistema tão automatizado que nos deixa “cegos” às necessidades do outro. Poderíamos pensar que é a lei do mais adaptado, das oportunidades oferecidas e aproveitadas, no entanto, essas oportunidades não são para todos, então colocamos a responsabilidades para os outros, para as políticas públicas, nos esquecendo que se usufruíssemos somente o que nos é necessário talvez essa situação fosse diferente, menos degradante, mais humana.

Professora Aldenice Bernardo

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Diario de bordo-ElyQuintela-(Ilha das Flores)

Ilha das Flores

O vídeo documentário Ilha das Flores dirigido por Jorge Furtado e narrado por Paulo José, este curta-metragem feito em Porto Alegre - RS. 1989 retrata uma triste realidade da desigualdade social existente no Brasil daquela época, que ao analisar vemos que não mudou muito nos últimos anos.
O filme consegue mostrar, também, através de uma mistura de imagens alguns episódios trágicos que o homem foi capaz de provocar contra outros homens, como a bomba atômica, os massacres de judeus e a condição animalesca das pessoas da ilha. Ao mesmo tempo o narrador enfatiza que o ser humano possui teleencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, o que o diferencia dos demais seres vivos, ou seja, um ser pensante que consegue raciocinar.
E assim nós seres humanos convivemos com os problemas sociais, como a fome, a miséria a exclusão social e ainda falamos de liberdade, direitos humanos, que na maioria das vezes só existem no papel. Liberdade e direitos são coisas que o pessoal da Ilha e das outras imagens não têm. Se olharmos por esse ângulo, eles não são considerados seres humanos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ILHA DAS FLORES - PROF. HERCULANO

Permito-me a ousadia de comparar o conteúdo do vídeo “ilha das flores” ao ensino público superior no Brasil. Nos parece uma reprodução perfeita do cotidiano da “ilha das flores”, para se ter acesso, a ele, passamos por uma verdadeira maratona seletiva. Vestibulares de formas diversas existente em nosso país.
As instituições públicas de ensino superior, no Brasil, são ilhas de difícil acesso onde uma casta da nossa sociedade chegam a ela através de instrumentos que sua condição econômica lhes proporciona. Os menos favorecidos, a plebe, lhes é reservado um instrumento estreito, discriminador e excludente, as cotas.
As cotas nada mais são do que uma insignificante fatia do “bolo” de vagas do ensino superior que deverão ser disputadas por negros e pobres que cursaram o ensino médio na escola pública. Como na “ilha das flores “ que tinha como um pequeno espaço de tempo ao um grupo de pessoas para que elas se apoderassem do que pudessem dos alimentos não consumidos pelos porcos. A ficção vira realidade quando falamos em cotas na educação brasileiras, precisamos mudar esta realidade excluindo da política educacional deste país, “as ilhas das flores”. Os homens públicos e gestores no Brasil precisam ter a capacidade de gerar políticas para educação de forma a eliminar todo esse processo de exclusão, implantando uma educação gratuita de qualidade para todos a partir do ensino fundamental.
Aos estudantes pobres e negros quero lhes dizer que as “cotas” nada mais são do que uma ilusão, criada pelos gestores desta nação, de que a igualdade prevalece em nossa sociedade, proporcionando a todos o que preconiza a democracia (soberania popular), a constituição brasileira e educadores: “a educação é um direito de todos”, precisamos nos unir para que ela seja efetivamente para todos.
Finalizando, no Brasil de ontem e de hoje trata-se a educação como as plantações de tomates da Ilha das Flores. As nossas crianças ingressam na escola, nem todas e poucas são as que conseguem terminar o ensino fundamental, como os tomates são descartadas para quem precise tomá-las para si, e as transforme em homens e mulheres do bem ou do mal. O produto final da nossa política educacional é uma sociedade vulnerável à corrupção e a violência.

Maceió, 09 de janeiro de 2009

Antonio Herculano da Silva

“ Minha esperança é necessária, mas não é suficiente. Ela só, não ganha a luta, mas sem ela a luta fraqueja”. (Paulo Freire)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

ILHA DAS FLORES - PROFª. FLÁVIA SOUZA

Quarta-feira, 7 de Janeiro de 2009
Ilha das Flores - Ativ. 5- Flávia
O vídeo Ilha das Flores mostra o funcionamento de toda uma cadeia que começa com a plantação de tomates e o seu fim (estragados) no lixão, que possui o título do vídeo "Ilha das Flores", em Porto Alegre. Nessa cadeia vemos relações de troca, trabalho e lucro o que nos remota ao nosso cotidiano.